Com perspectiva de movimentar mais de R$ 7 bilhões em 2017, de acordo com o Anuário de Colchões Brasil, volume semelhante ao registrado em 2014, o setor de colchões mostra-se um caminho promissor para diversificar mercado na indústria moveleira. Antes da investida, porém, marinheiros de primeira viagem têm de conhecer os pontos-chaves para a construção de um produto competitivo.
É preciso apostar, segundo aponta Hélio Antônio Silva, diretor superintendente da Castor, em matérias-primas de qualidades especiais e selecionadas, máquinas de produção avançadas de primeiro mundo, qualidade sistêmica, equipe treinada e padrão de qualidade para manter linhas de alta performance. Tecnologia também é um ponto importante para estar no radar de novos empresários de colchões, por isso, confira, a seguir, o que tem sido empregado pelo setor.
Molas do tipo Bonnel
São molas de aço entrelaçadas. As mais modernas utilizam aço carbono e, assim, são mais silenciosas e resistentes. Ligadas por uma mola em espiral, reduzem a sensação dos movimentos bruscos.
Molas ensacadas ou Pocket
Possuem fio de aço, formato de barril e são ensacadas individualmente. Assim, elas não esbarram entre si e, quando uma pessoa se movimenta, não atrapalha o sono da outra. Podem ter uma camada extra de espuma sobreposta ao colchão.
Espuma de poliuretano
Feita de espuma, tem opções conforme o corpo da pessoa. Sua durabilidade pode ser menor que o de molas, mas também custa menos.
Viscoelástico
Material que não deforma com o peso de quem deita. Com tecnologia da Nasa, a espuma tem capacidade de se moldar aos contornos do corpo e, assim, pode suportar qualquer peso e altura.
Látex
É macio, não esquenta e resiste a ácaros, mofo e bolor. Pode ser encontrado em versões 100% natural, 100% sintético e uma mistura dos dois, embora o sintético seja o mais difundido no mercado.