Entre janeiro e dezembro de 2015, o Brasil exportou 641 mil m³ de painéis de madeira, registrando uma alta de 52,3% comparado a 2014 - quando de janeiro a novembro o volume de produtos enviados para fora do Brasil foi de 392 mil m³. As vendas domésticas no ano passado, no entanto, tiveram baixa de 11,3%, com a comercialização de 6,4 milhões de m³. Os dados são da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores).
Globalmente associado à construção civil, devido seu uso em escritórios e residências, tanto em acabamento quanto mobiliário, o MDF (medium density fiberboard) foi introduzido no mercado em 1960. Porém, somente mais de 30 anos depois, em 1997, começou a ser fabricado no Brasil. Naquela época, o consumo do material crescia 18% ao ano - o País representava 4% desse montante-, comparado à outros painéis. Esse percentual continuou até 2005, quando o consumo o produto atingiu 40 milhões de m³.
Desde que começou a ser fabricado no País até 2005, data da publicação do relatório “Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas”, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social), a produção evoluiu para 1.407 mil m³, apresentando um crescimento de mais de 35% ao ano. Em 2005, aproximadamente 80% da produção foi vendida na forma crua.
A crise financeira de 2008 afetou drasticamente os mercados imobiliários e consequentemente o consumo global de madeira. Esse cenário só melhorou em 2011. Mesmo assim, em 2012, a compra de materiais serrados foi 6% menor ao nível pré-crise, segundo a análise “Panorama de mercado: painéis de madeira”, de 2014, do BNDES.
Aproximadamente 40% do total mundial do consumo de painéis de madeira, em 2012, pertencia à China. Também maior produtor mundial do MDF. Ainda segundo o relatório “Panorama de mercado: painéis de madeira”, naquele ano os dez maiores produtores do material eram:
1. China;
2. Estados Unidos;
3. Rússia;
4. Alemanha;
5. Canadá;
6. Brasil;
7. Polônia;
8. Turquia;
9. Indonésia;
10. Malásia.
Cenário parecido ao dos dez países que mais consomem MDF:
1. China;
2. Estados Unidos;
3. Rússia;
4. Alemanha;
5. Japão;
6. Turquia;
7. Canadá;
8. Brasil;
9. Polônia;
10. França.