Em alta nos mais variados mercados, o movimento maker é uma extensão da cultura do “faça você mesmo” (ou “do it yourself”, em inglês), que tem como premissa incentivar pessoas comuns a fazerem seus próprios objetos, incluindo móveis de madeira.
“Por meio desse movimento, a pessoa se apropria do processo de produção. Ela é protagonista e pode fazer uma cadeira ou uma mesa, por exemplo, trazendo para o mercado bastante criatividade”, destaca Daniel Stopa, fundador do Stopa Lab.
Não à toa, a procura por ferramentas profissionais de qualidade tem crescido na mesma medida, já que a boa qualidade dos equipamentos durante a produção dos móveis é fundamental para que o trabalho seja executado com mais facilidade, rapidez e segurança.
“Um dos pressupostos do movimento maker é que você tenha ferramentas para criar. E o maker, além de uma furadeira e um tico-tico, vai querer ter uma tupia, uma esmerilhadeira e outras ferramentas que lhe permitam criar os próprios processos”, ressalta Stopa.
Além desses materiais, furadeira, alicate, chave de fenda e martelo também são fundamentais para quem deseja colocar a “mão na massa” e fazer parte do movimento. Tudo isso para que a “invenção” possa ter o melhor acabamento possível.
Os benefícios do movimento maker para o mercado
O mercado com muitos makers se torna mais rico, aberto, diversificado, interativo e dinâmico, já que, com o movimento do “faça você mesmo”, é possível ter pessoas pensando na concepção e trabalhando na produção de novos móveis.
Trata-se de uma revolução e uma maneira de formar líderes, além de promover a colaboração nas comunidades e estimular, na área acadêmica, que estudantes sejam mais criativos, o que pode contribuir para o desenvolvimento da indústria como um todo, com a sugestão de soluções para problemas e a qualificação ainda maior do setor industrial brasileiro com inovações customizadas.
Desvantagens do movimento maker
Como possível desvantagem para a marcenaria profissional está a queda na demanda por pequenos reparos ou na fabricação de determinados móveis nessas comunidades. O aumento da concorrência também pode ser assinalado.
No entanto, sempre haverá espaço para o marceneiro de qualidade, especializado e que sabe se atualizar com as novas tendências. Movimentos como esse podem fazer com que parte do público adquira um novo interesse pela marcenaria, procurando por profissionais que possam orientar e produzir itens ainda mais diferenciados.
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